O Gato Bravo

quarta-feira, setembro 14, 2011

ACREDITAR

Porque às vezes precisamos acreditar, porque sempre seria mais fácil se acreditássemos sempre... Estes olhos que pedem auxilio, trazem á memória a frase "Com os pés bem assentes na terra mas com os olhos no céu!", e tantas vezes enfiamos a cabeça na terra e esperneamos para o céu. Vou ficar a pensar nisto.
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quarta-feira, junho 08, 2011

Estou Chateado!

Fff, só consigo dizer o inicio, mas não sendo 100% clara a mensagem percebem que estou chateado, arreliado, impotente. O meu dono para não ser indelicado diria dasse…

Julgar-me-iam morto, mas não, cá estou eu sentado num cadeirão numa destas organizações pertencentes à coisa publica, hinos, sinfonias à ineficiência, pás do coveiro, que contribuíram para cavar o buraco onde nos encontramos e do qual parece não conseguirmos sair.

Ho gatil maldito, onde tudo o que nos acontece é decidido por uma cambada de gatos gordos, castrados (não sei pois no sitio não os têm, mas fico sempre com a sensação que estão a tentar, dar o jeito), destomatados que moram lá no ultimo piso, tão alto que nem conseguem ver a caixa de areia da m. que fazem todos os dias. A ausência tomatal leva-os a não assumir nada, vivem para lá das nuvens o que faz com que não queiram saber o que se passa cá em baixo, ou seja vivem num mundo paralelo, em que apenas se preocupam em salva guardar as mordomias do seu clã.

Como a sua existência á alimentada pela vassalagem da ralé, de vez em quando estes pançudos vêm cá abaixo e perguntam: Então quem escolhem? O Filosofo ou a Lebre?

PTOP, nunca caçaram um rato na vida e agora dizem-nos que são os únicos capazes de caçar elefantes.

Vão catar pulgas… se pudesse corria-os à pedrada…

Afinal o Gato está vivo! O problema é que durante este interregno, estes pançudos quase afundaram o barco. Tivemos de pedir rolhas para tapar os buracos. Sabemos que as rolhas não impedem que se abram mais buracos, sabemos também que não é possível trocar estas rolhas por tábuas de carvalho que consolidem o casco, e eu, eu detesto água, mas é que detesto mesmo! E aqui estou eu neste gatil flutuante gerido por capitães zarolhos e onde a agua não para de entrar .

Desculpem o desabafo e não estranhem a ausência, nem sempre as unhas chegam para segurar as minhas gatas, sustentar os pançudos e ainda remar para que esta gatilada não vá ao fundo.

Dizem que temos sete vidas, acho que não devemos esgotar nenhuma sem aproveita-la até ao limite. Tenho feito tudo por tudo por assegurar dois valores que considero fundamentais, mas que somos sempre demasiado egoístas para os conseguir garantir:

Nunca deixes cair quem caminha contigo por mais coxo que seja.

Nunca desfraldes as expectativas de quem depende de ti, dando-lhe tudo o que realmente precisa e não tudo o que tu precisa de lhe dar

A vida não é fácil, nem a dos felinos… mas nós complicamo-la tanto!

Fiquem bem, insatisfeitos, inconformados, mas sempre felizes por estarmos vivos.

Tenho este texto escrito desde dia 01-06-2011, mas faltava-me uma foto até que recebi um email com este vídeo que encaixa 100%.


quarta-feira, agosto 19, 2009

DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA

É pá! olha p'ra ti! Estás grande!. Tens quase tanto medo de mim ,como eu tenho de ti, mas pouco a pouco o teu atrevimento vai fazer com que não resistas ao meu pelo macio. Sou um gato giro, eu sei. Bora lá brincar uma béca. Quando quiseres eu estou aqui deitado à tua espera, tá?
Era um até já, e já lá vai um ano. O tempo passa a correr, e nós humanos quase não nos damos tempo de como o mundo à nossa volta muda, de como aqueles que mais amamos cresce
m.



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terça-feira, agosto 19, 2008


Wild Cat will be back soon...

terça-feira, julho 12, 2005


Mamar Posted by Picasa

MÃE QUERO MAMAR…

Estou a pensar seriamente em criar um sindicado, sim um sindicato no qual eu e todos os meus irmãos seremos sindicalizados. Perguntam vocês: porquê esta necessidade de criar um movimento reivindicativo? Está bom de ver, depois de tanta semana a mamar leitinho bom e quentinho, temos a nossa mãe a querer impedir-nos de mamar! Chega até a bufar-nos! Chegou pois a altura de alguém dizer à mãe: Queremos mamar! Mamar é um “direito adquirido”!

Deve-nos ou não questionar-nos sobre o nosso papel na sociedade? Sobre o que produzimos e a mais valia que somos para as organizações onde estamos inseridos? È duma, ou de um conjunto dessas organizações que recebemos “aquilo-com-que-se-compram-os-melões”, e é dessas que vamos falar. Não que o profissionalismo ou empenho nas funções que desempenhamos, deva ser directamente proporcional às contrapartidas que recebemos, mas quanto a relação pressupõe que ambas as partes assumam um compromisso e em que o nosso proveito é monetário, deve ser o mais clara e mais transparente possível.
Quantos não são aqueles, que o motivo de terem um emprego (não lhe chamo trabalho, pois estaria a ofender todos quantos trabalham) é mensalmente receberem uma contrapartida financeira, e esse facto obriga-os a terem que desempenhar as suas funções. Tudo o que seja a sua interacção com pessoas internas ou externas à organização, espelha esse mesmo sentimento de obrigação. Quantos de nós paramos após uma semana de trabalho e nos perguntamos a mais valia que representamos para a nossa organização?
Haverá algo mais frustrante que sentirmo-nos chupistas que saltitamos de teta em teta inebriados por um egoísmo que nem nos faz bem a nós nem aos outros.
Como digo insistentemente, ‘tirar de onde não há’ não funciona, apenas ajuda a criar um ciclónico ‘buraco negro’, que rapidamente nos vai absorver, à nossa organização e a tudo quanto a rodeia.
Um pequeno favor: nos tempos mais próximos não digam “direitos adquiridos”, pois não há teta ou ouvidos que aguentem.
Assim vai o nosso país…

quinta-feira, junho 23, 2005


O Gato das Botas Posted by Hello

O GATO DAS BOTAS ALTAS

Hoje o Branquejola apareceu lá em casa com uma coisa nova, uma coisa “bué de fixe” dizia ele. Espantado perguntei: Para que serve? Não sei, respondeu ele, mas é coisa importante, pois os todos os humanos têm! Mas para que serve? Insisti eu. Estás a ser chato e antiquado, vê se evoluis, pá! Retorquiu ele.

É desta forma que uma grade parte da nossa sociedade, principalmente a cosmopolita age. É desprovida de princípios e vontade própria, numa mentalidade ‘rebanhistica’ (note-se que ’rebanhistica’ é um neologismo acabado de inventar por mim agora mesmo, e que quer dizer: agir por instinto de rebanho, fazer sem vontade própria apenas porque outros fazem) que os leva em atitude de quase desespero a tomar decisões e opções sem que tenham qualquer justificação lógica, que os satisfaça a eles próprios ou a algum mais arrojado que pergunte: Porque compras-te? Porque foste? Porque fizeste? A resposta pronta é o refúgio no rebanho: “Toda a gente tem!” “ Toda a gente vai!” “Toda a gente faz!”
E assim vai o nosso país, pleno de carros de luxo, turistas no estrangeiro, centros comerciais e todo um conjunto de modas para as quais o adjectivo ridículas é o mais suave que se consegue arranjar.
Como se não bastasse irmos na onda, fazemos questão de embarcar os nossos filhos na corrente e atafulhamo-los com tudo o que são actividades extra curriculares porque: “os outros meninos da escola também fazem”. Estamos a priva-los do mais importante para a sua infância: serem crianças e brincarem. Tornamo-los competidores pois o mundo ali fora é um “mundo cão” e nesta azáfama esquecemos de torna-los pessoas adultas plenos de valores, convicções e de gosto pela vida, com vontade de construir e de partilhar, sem que o dia a dia seja uma constante angústia.
Vamos ser ovelhas tresmalhas! seguir o nosso caminho simplesmente porque assim queremos. Ser o “gato das botas altas”, é normalmente um estatuto efémero. Depois de perderem o brilho, já ninguém olha para as nossas botas e muito menos para nós, e quando damos por nós, já nem para andar já servem!

terça-feira, junho 14, 2005


Ai dentro nao! Posted by Hello


Para! Estao a chamar-me. Posted by Hello


Já Chega! Posted by Hello


Até a cabeça!?? Posted by Hello


Qual a esquerda? Posted by Hello


"Ter Tempo para lavar as orelhas..." Posted by Hello

TER TEMPO !

Nascemos já lá vai algum TEMPO. O dia mais importante desde então, foi aquele em que abri os olhos. Como é linda a mãe! Como é tudo tão diferente cá fora! O TEMPO passa tão rápido, tenho tanta coisa que gostava de fazer, tanto para conhecer e já tenho o meu primeiro e sério problema: não tenho TEMPO. Não tenho TEMPO para brincar, para dormir, para explorar, para sentir, e a mãe insiste em que eu tenha TEMPO para me lavar as orelhas…

O TEMPO! Mas que raio é essa coisa do TEMPO? TEMPO é dinheiro. Mas o que é então o dinheiro? O Dinheiro que pode ficar para depois!
TEMPO é o TEMPO que o indivíduo que está a escrever isto gasta, mesmo sem ter TEMPO para o TEMPO que precisa de gastar (gastar, repararam bem usei o termo correcto, pois à falta de melhor o TEMPO é mesmo dinheiro). Mas TEMPO não pode ser dinheiro, o TEMPO só pode ser a fortuna dos pobres, pois quanto mais “ricos” somos, menos TEMPO temos. Os “ricos” não têm TEMPO para si, nem para os outros, não fazem aquilo que gostam, nem fazem aquilo que precisam, porque não têm TEMPO.
Ter TEMPO, é deixar que a ambição nos cegue, desfrutar cada momento com todo o TEMPO que temos. O TEMPO é um bem escasso, como água em TEMPO de seca, devemos gastar nas obrigações o estritamente necessário e nos momentos de prazer todo o possível. Não digas que não tens TEMPO, quando queres dar atenção, criar, conhecer, crescer. Se não souberes gastar o TEMPO quando não tens TEMPO, chegará o TEMPO em que não saberás o que fazer ao TEMPO todo que tens.
Quem me dera um dia ter TEMPO, para tal como meu avô, partir para o campo em defesa de um vinho que por sinal nem era grande coisa, e gastar o TEMPO necessário para manter à distancia os pássaros das suas uvas.